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sábado, 18 de janeiro de 2025
Andorinha - Novembro 2024
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COLUNA

Entrelinhas

Sylma Lima

O cliente tem sempre razão... mas...

O cidadão reclama da sujeira, mas quando a prefeitura limpa, ele vai lá e suja novamente. É um ciclo de falta de consciência que precisa ser rompido!

18 janeiro 2025 - 10h57

Diz o ditado popular que “o cliente sempre tem razão”, mas, se fixarmos o nosso olhar para um ambiente reduzido a situação da Cidade Branca, tal dito popular não se impõe totalmente.

Falemos das condições urbanísticas de Corumbá, que ao longo, de pelo menos, os últimos 12 meses, frisando para o aspecto da limpeza de ruas, calçadas, terenos vazios, praças, escolas, dentre outros locais, a opinião pública é unanime: ABANDONO ABSOLUTO.

Tendo assumido o governo municipal em 1º de janeiro deste ano, o médico Gabriel Alves de Oliveira, tendo em mãos o contrato permanente de limpeza, capina e roçada, determinou como primeiro ato concreto, a realização de uma força tarefa para tais serviços, no centro e nos demais bairros da cidade, para melhorar, minimamente o aspecto visual e, mitigar a propagação de insetos e animais peçonhentos, para evitar doenças e mal estar da população.

População: esse é o foco!

De nada adianta o poder executivo oficial expandir, ampliar e efetivamente realizar a limpeza de locais públicos, se não acontece, concomitantemente, a parceria com a população, ou melhor dizendo com o "cliente", que tem o dever de manter suas propriedades limpas, promover a conscientização juntos aos vizinhos e denunciar os abusos de cidadãos que emporcalham a cidade, ao despejar lixos e equipamentos inservíveis no espaço urbano de uso comum.

Abreviando, a população corumbaense, como cliente, sempre deterá a razão, mas observando que tem seus deveres. No caso, ombrear junto ao prefeito Gabriel, para, permanentemente, manter Corumbá limpa, bonita e agradável.

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Jogo entregue!

Louvação à Iemanjá acontece hoje na Prainha do Porto Geral sem qualquer estrutura preparada para receber religiosos locais e de fora

30 dezembro 2024 - 09h47

 

Verdadeiramente, a cidade de Corumbá está, literalmente falando, entregue ao abandono geral. Enquanto outras cidades do estado de Mato Grosso do Sul (até mesmo, de menores portes que a Cidade Branca), apresentam índices de desenvolvimento social e econômico elevados e também grau de satisfação da população bem aceito, Corumbá, como já fora ditonesta coluna, por diversas vezes, há vários anos vem agonizando e vivendo dias caóticos.

Definitivamente, os mandatários municipais da Capital do Pantanal perderam a noção de suas funções para os cargos que ocupam, pois não bastasse a má qualidade dos serviços públicos, o descaso com prédios, ruas e praças, nesse segundo semestre do ano que se finda, todos os eventos direcionados a diminuir a agonia da população em geral, ou não
foram realizados ou, os se efetivaram, deixaram muito a desejar.

O Festival América do Sul, apesar de ser de responsabilidade do governo estadual, faltou diálogo político por parte das autoridades do município para exigir a realização do mesmo.

Os jogos de aventura Pantanal Extremo, 100% de responsabilidade do município, teve sua lacuna em 2024.

O Natal Encantado, evento que atraiu milhares de pessoas nos últimos anos, sequer foi ventilado ser realizado nesse exercício. O Jardim do Papai Noel foi, tristemente, substituído por um mínimo ambiente decorado para tal, funcionando por poucos dias e com visitação pública abreviada em relação ao horário de abertura e fechamento.

No crepúsculo de 2024, para a surpresa de todos, a prefeitura municipal de Corumbá, conseguiu calar os atabaques que animavam as homenagens à Iemanjá na prainha do rio Paraguai, no Porto Geral.

O local, esse ano, não recebeu uma melhoria no que tange a infraestrutura para o evento que atraí milhares de pessoas, inclusive turistas. Não implantaram iluminação na prainha, nada foi feito no solo onde se concentra o público e nem mesmo a imagem escultural de Iemanjá foi disposta para ornamentação do evento.

Resta aos adeptos da umbanda e do candomblé, prestarem suas homenagens, entoarem seus cânticos e despacharem suas oferendas, na escuridão e em meios aos buracos da prainha, sem contabilizar se haverá fiscalização do trânsito e segurança para o público que ao contrário das autoridades municipais atuais, com certeza, não abandonará a tradicional louvação religiosa.

De camarote afirmamos: o jogo foi entregue vexatóriamente, cabendo a plateia esquecer para sempre essa contenda, e vislumbrar dias melhores.

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