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COLUNA

Entrelinhas

Sylma Lima

Lá vem ela... a Dengue!

Ações do poder público e da população são necessárias para que o mosquito não "viralize" de novo

11 dezembro 2024 - 11h34

Lá vem ela ... a Dengue!

Há décadas, é sabido que nos períodos chuvosos do verão, acontece uma intensificação na reprodução do mosquito Aedes
Aegypti, propagador da dengue, endemia que, quem já teve, nunca mais quer repetir a dose.

Ocorre que os organismos institucionais não levam em consideração essa sabedoria, pois, ano após ano, não há prevenção prévia contra o “mosquitinho”. Governos federal, estadual e municipal, possuem a obrigação de desenvolver políticas de prevenção durante todos os anos, pois arrecadam impostos e, cada esfera governamental é obrigada a investir um percentual na área da saúde.

Todos os cidadãos conhecem as maneiras de se evitar a proliferação do Aedes Aegypti, mas nunca é demais campanhas publicitárias para os cuidados contra a dengue (outras endemias também). O “bicho” pega quando os hospitais estão entupidos de pessoas internadas e quando, o índice de óbitos dispara.

Distribuir vacinas em quantidades de doses satisfatórias, colocar os carros “fumacê” nas ruas, promover a limpeza das áreas centrais e periféricas das cidades, devem ou, na atualidade, deveriam ser atos permanentes dos governos. 

Para a população, fica a responsabilidade de manter as redondezas de convivências limpas, livres de receptáculos que armazenam água de chuvas, denunciar descasos de vizinhos e conhecidos e, principalmente, exigir a presença governamental no combate da dengue e outras endemias.

Regionalizando e atualizando o assunto, na Cidade Branca, ano após ano, não ocorre nada de efetivo para mitigar a propagação do Aedes Aegypti, ficando, as tomadas de decisões para depois de unid ades de saúde estarem lotadas e casos de óbitos se tornarem relevantes, pois a bela Capital do Pantanal está, há anos, sofrendo com descaso do poder público municipal, em relação a limpeza de logradouros, praças e terrenos vazios.

Meados do mês de dezembro, apesar do atraso, ainda dá tempo de se iniciar políticas de combate à dengue e evitar novos
recordes de casos de contaminados ou mortos, mesmo considerando o melancólico fim de mandato do atual prefeito.

Do contrário, fica o alerta para os novos governantes, não se permitirem a repetição de erros visualizados e sentidos na pele durante os últimos anos.

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