COLUNA
Faltando exatamente trinta dias para o dia das eleições municipais, que em 06 de outubro definirá o rumo da população em todo Brasil para os próximos quatro anos, e após uma semana de propaganda no rádio e na televisão, em Corumbá, os candidatos, até o momento, parecem não empolgar os eleitores.
As informações em relação aos planos de governo estão pouco esclarecedoras, com textos acanhados e pouco argumentativas. Não sei qual a opinião de vocês, mas ao meu ver, a campanha não está convencendo o principal ator das eleições: o eleitor.
Até o momento, o que se vê é a utilização de recursos como música, danças e saudações a população de determinados bairros, como se o espaço de propaganda eleitoral fosse um programa de cotidiano no rádio e na TV.
Sinto falta de conteúdos que abordem o será feito, como será feito, quando será feito, onde será feito e a que custo será feito.
O espaço obrigatório de propaganda no rádio e na TV é que um instrumento informativo aos eleitores, daquilo que afetará seu futuro, indo mais além, definindo prazos para a realização prática. Porém, não é o que estamos acompanhando no tempo disponibilizado.
Com pouca informação disponível, o desinteresse dos eleitores aumenta e, em 06 de outubro, terá muita gente votando sem ter certeza da decisão tomada. Corumbá é uma cidade importântíssima para a economia do estado e precisa de dirigentes comprometidos com o desenvolvimento da região e da população.
Ainda há tempo dos candidatos e dirigentes de campanha trabalharem para mudar o rumo da situação, atualizar conteúdos mais informativos, ouvir lideranças e pessoas engajadas com os problemas dos bairros. Afinal, o verdadeiro protagonista do processo eleitoral é o eleitor. É somente ele quem tem o poder de decisão nas mãos.
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