Explanar que a linda Cidade Branca, ao longo dessa década, sofre um processo de degradação no que tange aos serviços públicos, é uma grande repetição do que os olhos dos munícipes sentem doer no coração. Segurança, saúde, educação, habitação, transportes, sistema viário, programas sociais, etc., são serviços que impactam diretamente no seio da
população e no bolso da mesma, pois não havendo oferta de tais serviços pelos poderes públicos, obrigatoriamente, a busca por soluções fica direcionada para o privado.
Em um conceito amplo, exemplificamos as condições da BR 262, no trecho Guaicurus – Corumbá, onde o caos persiste por décadas, encarecendo as condições de transportes de pessoas e fretes de produtos indispensáveis para o cotidiano do povo corumbaense, restando a indagação “onde estão os representantes políticos de todas as instâncias que nada fazem para
mitigar a situação da principal estrada rodoviária de acesso a cidade?” Em um ambiente mais restritivo, pós eleições municipais, os problemas se acentuam, na medida que as autoridades municipais abandonam serviços básicos.
Na área da saúde faltam medicamentos nas farmácias públicas, há déficit de médicos nas UBS e UPA, equipamentos de exames medicinais danificados e diminuição de atendimentos de programas sociais. Perambulando pela cidade, temos um sistema viário complicado, com ruas tomadas por buracos, sinalização horizontal inexistente, semáfaros desligados, ciclovias confusas, meios fios e sarjetas puro mato, árvores sem podas e iluminação pública com deficiência, tudo isso trás a sensação
de insegurança para os usuários.
Para nós, que estamos como expectadores, tais serviços nunca podem parar, precisam de contratos permanentes e, achamos com “preços baratos”, pois recolhemos IPVA, IPTU, TRS, ISS e outros.
Finalizamos com sentimento de tristeza total, presenciando um final de mandatos de prefeito e vereadores melancólicos.
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