No romper do quarto do século XXI, o mundo assiste a ampla expansão da indústria de celulose pelas bandas do interior do estado de Mato Grosso do Sul.
Trata-se de uma atividade que exige elevado grau de investimentos que despertam interesses de grandes conglomerados econômicos e por sua vez, aguçam interesses dos governantes locais na busca de captação de recursos financeiros, visto que, envolve uma completa cadeia de oferta de empregos.
A produção e beneficiamento da celulose e depois do papel, invoca a participação do HOMEM desde a concepção de plantas industriais, cultivo do eucalipto, transporte, etc., tudo praticado de forma consciente e sem agressão ao meio ambiente.
Esse tipo de indústria desperta a atenção de todos, visto que esse “todos” ganham com os impactos sócios econômicos provocados (geração de empregos, melhorias de faixas salariais e alta na arrecadação de impostos por parte dos poderes constituídos).
Na contramão desse cenário, Corumbá que recebera das mãos de Deus, sem custo nenhum, uma das maiores reservas de minério de ferro e manganês do planeta, assiste inerte, há décadas, a falta de atenção por parte dos atores de políticas públicas, no sentido de ampliar a exploração dessa riqueza mineral, atraindo grupos de empresários para incrementar um parque industrial para a produção de derivados do insumo, agregando valores no produto final e provocando grande ganhos sócios econômicos a população local.
Rapidamente, o que se observa é a total falta de representação política (executivo e legislativo) para fazer acontecer o processo de ganho absoluto, com o beneficiamento do minério e ativação das exportações de seus derivados, para todos os continentes, e não somente do minério in natura.
Nessa direção, pode-se afirmar que “estamos perdendo divisas com uma riqueza natural e finita”, pois não temos logísticas que possam, aliadas a conservação do meio ambiente, provocar, de uma vez por todas, o desenvolvimento da cidade.
Como se ouve há muito tempo, Corumbá possui cinco modais para romper barreiras econômicas: rodovia, aerovia, hidrovia, ferrovia e gasoduto, porém falta-nos HOMENS para provocar tal rompimento.
Foto: Ecoa Pantanal
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