Político que até poucos meses atrás mandava e desmandava, nomeava parentes e aderentes, agora caiu na real e o desespero chegou. O tal político quer a todo custo ser deputado estadual e ganhar um escudo político para salvaguardar as falcatruas passadas. Eleito, o político pretende usar a famosa influência nos Tribunais e enrolar o máximo possível as investigações e processos, e ainda contar com a prescrição e novas interpretações favoráveis. Só falta um detalhe: combinar com o povo e com ex-aliados e com a lentidão da Justiça. Talvez não haja tempo.
Desvio de função
O Tribunal de Justiça anunciou que os policiais civis e militares irão intimar o agressor de violência doméstica acerca de Medidas Protetivas expedidas pelos juízos. Função esta que é por lei dos oficiais de justiça, que têm concurso próprio, pertencem a outro Poder e têm legislação específica para exercer o importante trabalho e fundamental para o funcionamento da Justiça. Com falta de efetivo nas polícias, milhares de boletins de ocorrência parados nas delegacias e nada de concurso, não se sabe quem teve a “brilhante ideia”. É básico nas decisões que sejam avaliados os efeitos colaterais, as consequências fáticas e as possibilidades. Ao que parece, tal decisão foi precipitada e sem fundamento legal. Outra ideia do TJ-MS foi de intimar o agressor de violência doméstica por mensagem no aplicativo WhatsApp. Essa é sem comentários.
Concurso na Assembleia
Algo raro de acontecer, mas o presidente da Assembleia Legislativa de MS, Gerson Claro, disse que irá fazer concurso para o órgão. Isso depois de mais uma década. Na Assembleia Legislativa, é comum as contratações serem na base do cargo comissionado, o que é natural diante dos acordos e apoios políticos. Porém, o concurso é exigência constitucional. É esperar para ver. Interessante é que o deputado Gerson Claro tem intenção de sair candidato a senador ano que vem. Por falar em concurso público, até agora nada sobre o esperado concurso da Policia Civil, onde seriam 500 vagas para escrivão e investigador.
E os golpes não param
Agora a bandidagem migrou para os golpes digitais. Fácil para o malandro, já que se esconde no anonimato, longe dos olhos da Polícia, a chance de prisão em flagrante é quase zero e, se for identificado, o crime de estelionato tem pena irrelevante. É a teoria da escolha racional, onde o criminoso calcula os custos, os benefícios de dificuldades e entende que ser estelionatário no Brasil está valendo a pena. Todo dia e toda hora é golpe para todo lado. Inclusive, bandidos usam CNPJ de empresas fantasmas, pagam propaganda em anúncios publicitários na internet, Instagram, Facebook, etc. Eles pagam anúncios de falsos cartões de crédito onde a vítima enganada acaba pagando um valor para a emissão do cartão: tudo falso. Golpes de anúncios de carros nas redes sociais, golpe do falso parente no aplicativo WhatsApp, golpe de falso empréstimo, dentre outros, são comuns e registro de ocorrência na Delegacia ocorre diariamente. Redes sociais do crime. Assim caminha a humanidade.
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